Na última semana, o ministro da Quinta, Fernando Haddad (PT) anunciou o tão esperado e polêmico pacote de incisão de gastos. Esse é o documento que prevê uma série de mudanças em regras trabalhistas, previdenciárias e sociais.
Entre os projetos que serão impactados está o Mercê de Prestação Continuada (BPC) do Instituto Vernáculo do Seguro Social (INSS). Esse é o programa que paga um salário mínimo por mês a idosos com mais de 65 anos, e cidadãos que possuem qualquer tipo de deficiência física e/ou intelectual.
Hoje, uma das principais regras para ter recta ao BPC é residir em uma lar cuja família tenha uma renda per capita de no sumo 25% do salário mínimo. Em 2024, por exemplo, esse valor é de até R$ 353 por mês, por exemplo.
Essa regra de renda per capita seguirá basicamente a mesma dentro desse incisão de gastos apresentado por Haddad. Porém, existirá uma modificação do ponto de vista do que pode ser considerado na conta da renda per capita.
O que muda na renda per capita
O projeto apresentado pelo ministro Fernando Haddad indica que, se uma família já tiver outro beneficiário do BPC ou do INSS, esse valor recebido pela pessoa passa a entrar na conta da apuração da renda familiar per capita
Atualmente, esse valor não é computado, o que facilita a vida das pessoas que já tenham integrantes recebendo o BPC dentro da sua lar. Com a novidade regra imposta pelo governo federalista, é provável declarar que vai ser muito mais difícil entrar no mercê considerando que alguém já receba o saldo na residência.
Neste mesmo projeto, o governo federalista também quer passar a considerar parentes que não moram sobre o mesmo teto para conceber a renda da família na hora de estimar a licença do mercê.
Uma vez que isso funcionaria na prática? Imagine, por exemplo, que uma pessoa solicita a inclusão no BPC, mas recebe oficialmente ajuda financeira dos seus pais, filhos ou outros parentes, sem que eles morem na mesma lar. No final das contas, esses familiares também serão considerados para ocultar a renda da família.
De concordância com o projeto, vai ser preciso somar a renda da pessoa que solicitou o BPC com a renda daqueles que moram com ela e daqueles que a ajudem financeiramente. Essa renda vai ser dividida pelo número de pessoas e, se for maior do que 25% do salário mínimo, o cidadão não vai poder selecionado para o mercê.
Bloqueios de quem já recebe o BPC
Vale lembrar que mais de 300 milénio brasileiros que recebiam o Mercê de Prestação Continuada (BPC) do Instituto Vernáculo de Segurança Social (INSS) já foram oficialmente bloqueados pelo governo federalista. O número foi confirmado pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
Os bloqueios foram feitos em contas de cidadãos que estavam com o Cadúnico desatualizado há mais de 48 meses. Também foram bloqueados cidadãos que faziam segmento do BPC mas que sequer fizeram matrícula no cadastro único.
Vale lembrar que o Mercê de Prestação Continuada é pago pelo INSS mas o sistema de bloqueio e desbloqueio da renda é feito sempre pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
Sistema de desbloqueio do BPC
Se você está entre os mais de 300 milénio brasileiros que tiveram o bloqueio, não é preciso entrar em desespero. De concordância com o governo federalista, o próprio cidadão pode realizar uma série de procedimentos para tentar reaver a quantia.
Os dados mais recentes divulgados pelo INSS, por exemplo, mostram que foram recebidos mais de 118 milénio solicitações de desbloqueio do BPC unicamente pela Meão 135, o meato de atendimento por telefone do Instituto.
De uma maneira resumida, é provável declarar que o desbloqueio do BPC é sempre condicionado ao processo de regularização do Cadúnico. Assim, basta atualizar o seu cadastro único para voltar a receber o mercê social.